25 de ago. de 2011

Balada do semi-deus

Expurgo de minha inconsciência
O mal que o mundo me fizera
E não pedirei clemencia
Pois não tornarei a terra

Caminharei como semi-deus imortal
Dionísio de embriaguez andante!
Não faço parte de tal mundo animal
Sóis cavaleiro andante!

Mas o mal caminha ao meu lado
E me diz palavras rancorosas
Ando silenciosamente calado
Pois sei que minhas palavras serão mentirosas

Enfrentarei os gigantes de minha loucura
Permitirei que sozinho o pródigo torne a casa
Pois meu coração é vasta sala escura
E nada há o que se faça

Me perderei nos caminhos sem volta
Sem medo da morte ou de Deus
E encontrei onde o traidor perdeu as botas
Todos os sonhos meus

Agora, semi-deus caído
Dionísio como um anônimo beberrão
Sentimento demais por sentido
Caio do céu, torno ao chão

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