27 de fev. de 2011

A ego-ideia

Não divulguei tantas ideias sobre algo mais ou algo menos.
A menos que nada que eu faça eu possa julgar realmente importante. A fúria de todos os deuses da natureza, a fúria de todos os deuses da chuva, a fúria de todos os deuses cristãos. Na cidade suja nada além de cores íntimas que brilham sem parar, na cidade limpa o ímpio homem caminha com as mãos no bolso sem nada falar. Tudo ou nada, apenas um verso como um gemido.
Não divulguei meus cartazes, minhas peças pessoais sobre um teatro de segredos, nada é tão importante para mim quanto eu mesmo e por isso preciso divulgar-me!
Ha,ha,ha,ha,ha,ha,ha.
O diabo na terra do sol.
As meninas estão andando por ai, fazem barulho em frente de minha casa. Seus gritos e grunhidos são auditiveis em todos os cômodos e incomodam bastante. Tento ignorar o mundo mas não quero ser ignorado pelo mundo. Pássaros negros voam.
Onde está minha loucura? Eu não sei, eu não sei.
A menos que nada dê errado, tudo pode ser dito em poucas palavras, se eu divulgar este texto, que me deem um tiro.
Morreu um poeta e nasceu outro igualzinho.