23 de out. de 2011

Adeus

Até que o fundo do poço
é um lugar tranquilo e silencioso
Você pode ter tudo que quer
Menos aquilo que realmente quer
Te deixarei ir
Antes que eu te machuque
E entre as mais puras lágrimas
De alguém que não se arrepende
em dizer
Adeus.

Adeus.
Palavra que define tudo
E a tudo definirá!
O sangue sagrado que jorra
São as lágrimas de um amanhã sem amanhã
O destino pode se divertir
em versos escuros sem amor
Mas quando meu coração está a ferir
Direi "Adeus"
Sem rancor.

21 de out. de 2011

Silêncio deste dia

Vou-me embora no silêncio destes poucos dias
Entre tempestades cruéis e noites frias
E quando o silêncio, que nada diz, nada dizer
As nuvens se revelaram antes do sol nascer

E o medo inconstante e inconsciente
De ser o meio perdido
Pois no profundo da mente
Mentimos em ter entendido

Agora brota o sangue até então conhecido
De distante lembranças então despercebido
Alimentara um fogo distinto
De uma alma, de um instinto

E como criança em seus gritos
Chamando atenção para as suas raivas
Entendo que tenhas, no passado, sofrido
E que nada adianta as minhas palavras.

Escravo sou de minha mente
E não que nunca fique contente
Mas dizer tais palavras que poucos gostam
Solidão atinge aos que amam

Vou-me embora no silêncio
Desaparecer a quem nunca me viu
E me perderei nas ideias que penso
Pois o que era eu, sumiu.


7 de out. de 2011

Corrupção

Corrupção
Viva, viva
Explode e mata a erupção deste vulcão
Que é a corrupção
Pára coração
Não dá o feijão
Pois foi roubado pela mão
da Corrupção
O não
deram o Circo
e o Pão
sou pobre então?
graças a minha
falta de educação
me tornei mais um
no rio da
Corrupção