21 de ago. de 2011

Soneto maldito

Escrevo este impuro soneto
Para  as almas mais impuras
Do qual não se exige respeito
Nem se faz misturas!

Cuspo nas minhas palavras
Pois do lixo elas nasceram
Agora, do verso escrava
Como os antigos poetas escreveram

Sujo, infiel, poema maldito
Eis lança de fogo
Não tenho vergonha de te-lo escrito!

Cada palavra fere como ferro
São flechas poéticas então
Pois são ditas pelo homem mais sincero!



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