4 de set. de 2011

Perdendo a religião

O tempo quer que eu vá
Mas eu insisto em ficar
Os símbolos sagrados
Rejeitam o milagre que eu sou
Pois são rejeitados
Mesmo sendo um ser incolor
Em razão do destino
Minha apoteose não aconteceu
Agora sois menino
Mas minha criança morreu

Morreram santos
São pequenos e tantos
Em rastro de mentira
Ignorância vã, talvez...
Palavras que como flecha ferira
Permitindo que o tempo voe mês a mês
Sagrados são os votos
E a consciência humana
Mesmo os reis mais tolos
Mesmo a mente mais insana

Agora o Diabo ri em seu inferno
Ri e se diverte como menino
E o céu fecha-se em tempestade
Com a invasão que o homem planejou
Bebel mesmo construída pela metade
Ícaro em noite de lua voou
O homem em sua religião
Nada mais ele crê
Pois não precisa mais de perdão
Não tem medo de morrer
Quebrara as estatuas de deuses e diabos
Cultivara um jardim de flores maléficas
Não serei protegedor de nenhum lado
Pois não creio mais em tais figuras angélicas!



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