16 de mai. de 2012

Eu ainda visito aquele lugar

Eu me tornei o pródigo tão rápido quem nem mesmo nos mais breves sentidos eu pude me tocar sobre o caminho que segui. Engraçado que li alguns versos hoje dos quais  me pertenciam.
O passado, eu gosto de pensar que o ontem eu era um e o hoje eu sou outro. Não deixarias mais ela ter me dito tudo aquilo que me disse porém, quem sabe eu precisaria ouvir tudo da sua boca novamente.
Eu gostaria que o mundo fosse chato e os navios sumissem no litoral.
Eu gostaria que o mundo fosse tão redondo que furasse no menor espaço de tempo;
Ainda te tenho na minha boca.

Eu gritei para o mais profundo espaço que não mais seria e que não mais viria a sorrir novamente.
Eu falei tais palavras sorrindo, era uma maneira de enganar meu falso eu.
Eu queria ser grande e este texto tem tantos "eus" que os "vocês" acabaram se perdendo.

És responsável por tudo que tu cativas....

O relógio correu tão rápido, foi um mês tão divertido, ainda sinto a sensação de ficar em casa comendo miojo esperando a morte chegar.

O relógio parou naquele instante que tu mordestes meus lábios. Te falei que ainda visito aquele lugar com saudade. Hoje tudo seria tão proibido.

Passado, presente...
O futuro eu deixo para os filósofos, já dizia meu pai.