19 de set. de 2011

Nos olhos do demônio

Quando olho em seus olhos
Vejo um pouco o que o passado era
Vejo a tristeza que representou minh'alma
Vejo a beleza que neguei ver por muitíssimo tempo

Seus olhos
Representam o mal que me fizera
A palidez que transpõe dos rios a calma
E as lembranças de tempos até então poucos e limpos

Fechai-vos
Tais olhos de demônios famintos
Pois importa a dor que eu sinto
E as palavras quando eu minto

Petrificai-vos
Nossos duros corações
Pedra pura em forte porções
De um velho tinto vinho!

Quando olho em seus olhos
Vejo um pouco do que se fora no futuro
Vejo as lágrimas que um dia foram minhas
Vejo os olhos do demônio

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