22 de jul. de 2011

Via crúcis do corpo

Teu corpo era novidade
Mas encontrei o caminho certo
Descobri a tua verdade
Pelo menos acredito ter chegado perto
Agora extasiado
Com você morando no meu pensamento
O coração parado
O tempo de espera como tormento
Conheço cada curva do teu corpo
Cada lugar que resplandeceu
Não se mede a água no copo
O sol no teu interior nasceu
Sujos e limpos no palco de pedra
Nossos corpos nus com a marca do tempo
Os nossos detritos que a água leva
E nosso passado que é limpo
Morremos e nascemos
e se tornamos uno
Não percebemos
Nosso espírito troca de turno
E nossas bocas se uniram em um estalo
E nossos corpos se uniram novamente
Não podemos mais para-lo
O que temos em mente?
Ter que ir embora
mas pensar no próximo dia
Nosso coração não demora
Pois nada se perdia
Deus morto ou vivo não viu nosso amor
E Apolo não entendeu de onde se irradiava
                                      [ tanto calor

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