20 de jul. de 2011

Nowere land

Eu vejo as sombras nos seus olhos
Quando a lua e as estrelas
Presenteia-me com a escuridão
E a dor nos ossos
Em cada palavra bela
Em cada batida do coração.

Para o homem que está só
a solidão não é algo
Estar só no meio do mundo inteiro
E os amigos já foram ao pó
Já não há mais o afago
Rachou a vida ao meio

Agora com o movimento dos rios
Com o frio que instala em meu peito
As minhas asas já cresceram
Irei para um mundo dos mais frios
Lá, na solidão, eu tenho meu leito
E as tristezas morreram

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