3 de jan. de 2011

No profundo da cavena

No fato de estar perdido é sério dizer:
- Estou perdido!
Daí caimos em um mundo ilusório, lembramos-nos dos nossos amores platônicos e de nossas
bailarinas que dançam e rodopiam sem parar na nossa mente, rindo, festejando, e talvez até chorando
- Tão querido!
Chove no meu interior, na minha versão de "A floresta do Alheiamento" eu estou sozinho porém, o bosque existe, e a água é fresca. Meu espírito é um ser vivente em tal floresta e toca flauta como os filhos de Dionísio.
- Viva ao vinho, viva a verdade, viva a discórdia!
Não estou aqui por acaso, há muitos igual a mim;
Não estou aqui por acaso, mas não significa que eu esteja feliz.
Não estou aqui por acaso, mas nem estou próximo do fim
Não estou aqui por acaso, mas sinto o cheiro das flores de lís
Não estou
aqui...

Nada faz sentido no profundo da caverna.

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