21 de out. de 2011

Silêncio deste dia

Vou-me embora no silêncio destes poucos dias
Entre tempestades cruéis e noites frias
E quando o silêncio, que nada diz, nada dizer
As nuvens se revelaram antes do sol nascer

E o medo inconstante e inconsciente
De ser o meio perdido
Pois no profundo da mente
Mentimos em ter entendido

Agora brota o sangue até então conhecido
De distante lembranças então despercebido
Alimentara um fogo distinto
De uma alma, de um instinto

E como criança em seus gritos
Chamando atenção para as suas raivas
Entendo que tenhas, no passado, sofrido
E que nada adianta as minhas palavras.

Escravo sou de minha mente
E não que nunca fique contente
Mas dizer tais palavras que poucos gostam
Solidão atinge aos que amam

Vou-me embora no silêncio
Desaparecer a quem nunca me viu
E me perderei nas ideias que penso
Pois o que era eu, sumiu.


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